19
out
2020
Veja o que esperar para o mercado da soja nesta semana

O clima passa a ser um fator de atenção para a colheita nos Estados Unidos e ainda para o avanço do plantio no Brasil.

Para esta semana, o mercado deve ficar atento à demanda da chinesa pela soja dos Estados Unidos. O clima também deve ser um fator de atenção tanto para as lavouras norte-americanas, quanto para a evolução do plantio da nova safra no Brasil

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de soja na semana que vem. As dicas são do analista da Safras Consultoria, Luiz Fernando Roque.

  • O mercado de soja mantém as atenções centralizadas na demanda chinesa pela soja dos Estados Unidos, no clima para a colheita da nova safra norte-americana e no clima para a evolução do plantio da nova safra brasileira;
  • Após alguns dias sem anúncios de vendas de soja norte-americana para a China, novas vendas voltaram a ser reportadas nesta última semana. Segundo o Safras, não há motivos específicos para a China parar de compra soja dos EUA nas próximas semanas visto, também, que o Brasil praticamente não tem mais produto para oferecer ao mercado internacional até a entrada da próxima safra. A retomada das compras chinesas é fator positivo para Chicago, trazendo sustentação para os contratos futuros;
  • No lado da oferta, pesa sobre Chicago a forte evolução dos trabalhos de colheita da nova safra norte-americana. Com mais da metade da área já colhida, o ritmo permanece bem acima da média normal. O clima continua favorável para a evolução das máquinas. Tal fato impede valorizações maiores em Chicago, servindo como limitante;
  • Já no Brasil, o clima seco tem atrasado os trabalhos de plantio da nova safra, trazendo preocupações. Aos poucos, esse fator começa a trazer reflexos em Chicago, pesando positivamente sobre os contratos. As chuvas esperadas para os próximos dias sobre os estados da faixa central do país deverão ser muito favoráveis para os solos, o que pode incentivar os produtores a avançarem com os trabalhos. Ainda é cedo para falarmos em diminuição de área ou perdas produtivas, mas o alerta sobre a safra brasileira está ligado.

Fonte: Canal Rural

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