24
out
2018
Segurança cibernética dos produtores rurais exige atenção

Com o aumento dos ataques cibernéticos atingindo os produtores rurais, a garantia da segurança online dos agricultores que utilizam esse meio para auxiliar o seu trabalho exige alguns cuidados especiais. De acordo com um artigo do Rabobank, escrito por Jan Swaay e Eduardo Rolim, existem três principais vetores de ataques digitais, o phishing, engenharia social e malware. 

“Phishing é normalmente realizado através de mensagens de e-mails. Nesse caso é indicado não abrir e deletar e-mails suspeitos ou de origem desconhecida. Engenharia Social é a tentativa de manipulação de pessoas com o intuito de obtenção de acesso às informações online e offline, através de habilidades de persuasão. É importante desconfiar e não fornecer informações para pessoas desconhecidas, além de não tratar assuntos sensíveis em locais públicos”, escreveram. 

No caso do malware, eles dizem que são “softwares maliciosos destinados a infiltrar-se em sistemas, de forma ilícita, com o intuito de causar danos, alterações ou roubo de informações. Uma forma de se proteger é usar soluções de antivírus, antispyware e firewall do sistema operacional e lembrar de mantê-las sempre atualizadas”. Segundo os especialistas, é necessário que a empresa ofereça treinamentos básicos de segurança de dados e também outros mais específicos. 

Para conseguir se proteger de todos esses vetores de ataques, os especialistas dizem que é necessário levar em consideração três pilares que são confidencialidade, integridade e disponibilidade. “O primeiro limita às pessoas autorizadas o acesso à informação, o segundo diz respeito à manutenção das características dos dados e o terceiro garante que as pessoas autorizadas conseguirão usá-la quando necessária”, explicam. 

Outro ponto fundamental citado no artigo foi atualizar as versões dos sistemas para se proteger das vulnerabilidades corrigidas pelos respectivos fornecedores, não usar nenhum tipo de cópia pirata e não instalar aplicativos dos quais não se sabe a origem.

Fonte: Agrolink

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