13
abr
2020
Milho: Quebra no Sul pode aumentar preços

A quebra na produção de milho nos estados da Região Sul do Brasil pode dar suporte aos preços em outras praças, projeta a T&F Consultoria Agroeconômica. “Embora a safra total do Brasil seja maior, a sua distribuição será bem favorável ao aumento de preços”, dizem os analistas.

A explicação é simples: “Uma vez que os principais estados produtores de carnes, situados no Sul, terão as suas produções reduzidas, tendo que importar grãos de outros estados (com fretes maiores) ou até de outros países, a preços finais que serão mais elevados. Com isto, o nível de preços do milho”.

Esse movimento das cotações pode ocorrer apesar de o preço estar caindo momentaneamente, em função de algumas sobras do setor de etanol. Outro fator baixista apontado pela T&F é a queda do Dólar e o consequente “provável aumento da competição dos Estados Unidos”.

SEMANA NEGATIVA

Ainda de acordo com a T&F, o principal indicador da tendência dos preços é o mercado futuro da B3, sempre muito atento e sensível às possíveis alterações do quadro de Oferta & Demanda do país. “E ela tem se mantido em queda durante todos os 7 dias úteis do mês de abril, sem nenhuma alta até o momento. Nesta quinta-feira fechou em queda de 0,09%, apresentando algum sinal de exaustão e de que provavelmente na semana que entra haverá tomada de lucros por parte dos Investidores”, apontam os analistas.

Segundo a Consultoria ARC Mercosul, a semana foi de “otimismo nos mercado financeiros mundiais, com altas generalizadas nos índices das principais Bolsas de Valores, inclusive no Ibovespa: “Movimento foi positivo para o Real, que voltou a se valorizar frente ao dólar. A moeda norte-americana registrou queda de 4,57% frente ao fechamento da semana anterior”.

Na visão dos analistas da ARC Mercosul, a “volatilidade deve seguir presente nas próximas
semanas, precificando o nível de risco em função do Covid-19”.

Fonte: Agrolink

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