26
jan
2018
Chuva pode atrapalhar colheita da soja no PR

Ainda há previsão de pancadas de chuva irregulares em várias localidades dos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, bem como nos três estados do Centro-Oeste. No Rio Grande do Sul, a tendência é de chuva mais volumosa para todas as áreas. No Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, o tempo seguirá aberto e sem previsões de chuva para esta terça-feira. O mesmo deve ocorrer sobre as áreas produtoras da Argentina, que terá uma terça-feira de tempo aberto e sem previsão para chuva, apenas eventuais pancadas isoladas.

Porém, no decorrer do dia e, sobretudo à noite, áreas de instabilidade ganham força com a chegada de mais uma frente fria. Com isso, tanto a quarta-feira quanto no decorrer da semana, chuvas mais generalizadas e em bons volumes devem ocorrer sobre grande parte do Brasil. Nos próximos cinco dias, deve voltar a chover sobre todas as regiões produtoras do país, incluindo o Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia, Goiás, Minas Gerais e sul do Rio Grande do Sul.

Tendência

Nos próximos dias, as chuvas devem elevar os níveis de umidade do solo em grande parte do país, garantindo melhores condições ao desenvolvimento das lavouras. No Paraná, a situação continuará bem complicada, uma vez que ainda há previsão de chuva para a faixa oeste do estado e, com isso, pode aumentar as perdas que já vêm ocorrendo por conta do excesso de dias chuvosos. No Mato Grosso, as chuvas previstas para esse final de semana poderão atrapalhar o andamento da colheita da soja e posterior plantio das lavouras de segunda safra, mas nada que venha a resultar em perdas ou qualquer outro tipo de prejuízo aos produtores e, principalmente a safra.

 Argentina

Na Argentina, os modelos de previsão aprontam chuva ao longo dessa semana sobre as principais regiões produtoras do país. Os volumes não serão altos, ou melhor, suficientes para estancar totalmente o déficit hídrico, mas já serão suficientes para permitir condições bastante razoáveis ao desenvolvimento das lavouras de soja e milho. O grande problema dos argentinos nessa safra é que com uma primeira quinzena de janeiro bastante seca, o plantio de toda a área que iria ser plantada de soja segunda safra não deverá ocorrer. Com isso, há indicativos de que a produção nacional da oleaginosa possa ficar um pouco mais baixa do que estava sendo previsto, no inicio da safra. Porém, ainda é extremamente cedo para fazer prognósticos de quebras gigantescas.

 A situação da Argentina está muito parecida com a que aconteceu nos EUA nessa última safra – um julho extremamente seco, mas com safra recorde. Apesar dos modelos de previsão não estarem apontando muita chuva para os próximos dez dias, não será uma ausência total e muito menos em grandes volumes. No entanto, serão suficientes para permitir que as lavouras encontrem condições razoáveis ao seu desenvolvimento. Além disso, o mês de fevereiro, que deve ser o mês decisivo, há previsão de chuvas dentro da média para todas as principais regiões produtoras.

 

Fonte: Cultivar

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