19
mai
2020
China aumenta estoques de grãos e oleaginosas

A China está pedindo que empresas comerciais e processadores de alimentos aumentem os estoques de grãos e oleaginosas em meio às preocupações das cadeias globais de suprimentos, caso haja uma segunda onda de coronavírus (COVID-19) e piora nas taxas de infecção em outros lugares, informou a Reuters.  

Fontes comerciais disseram à Reuters que comerciantes estatais e privados de grãos foram solicitados a adquirir maiores volumes de milho, soja e óleo de soja durante ligações com o Ministério do Comércio da China.  De acordo com a Reuters, a China está olhando de forma bem atenciosa para a situação brasileira. 

A China já viu os estoques de soja caírem para níveis recordes, depois que os embarques brasileiros foram adiados em março e abril devido às fortes chuvas e à redução de mão-de-obra quando as medidas do COVID-19 entraram em vigor. Os embarques do Brasil se recuperaram, mas ainda há preocupações com futuras interrupções, indicou. 

“Uma fonte observou que as coisas não estão bem no Brasil, que é um importante fornecedor de soja para a China. O número de casos de coronavírus no país ultrapassou os da Espanha e da Itália”, disse. 

A COFCO e a Sinograin estão aumentando as compras de soja e milho nos EUA nas últimas semanas, informou a Reuters. Importadores chineses compraram pelo menos quatro cargas, ou cerca de 240.000 toneladas, de soja dos EUA para embarque a partir de julho, disseram dois traders familiarizados com os acordos. 

Pequim também aumentou suas alocações de cotas de importação de culturas para os principais compradores de grãos, abrindo caminho para novas compras em potencial. Este é um dos esforços que fazem parte desta preocupação chinesa com a demanda local e global de alimentos. 

Fonte: Agrolink

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