Os preços da soja nos futuros de Chicago abriram em alta nesta terça-feira, atingindo US$ 10,49 para novembro. Além disso, a reação vem da piora das condições das lavouras nos Estados Unidos. Ontem, as cotações fecharam em leve queda, mas o mercado segue atento ao clima e ao andamento da safra americana.

Segundo o USDA, 63% das áreas de soja estão em condições boas ou excelentes, uma queda de um ponto percentual em relação à semana anterior. Enquanto isso, 26% são regulares e 11% ruins ou péssimas. Em comparação, no mesmo período do ano passado, os índices eram 64%, 25% e 11%. A colheita americana já alcança 5% da área plantada, contra 6% do ano passado e 3% da média histórica. Além disso, a fase de maturação atinge 41% das lavouras, levemente acima da média.

Apesar da projeção de produção maior nos EUA, de 117,1 milhões de toneladas frente às 116,8 milhões do relatório anterior, o mercado permanece cauteloso. Isso porque o clima quente e seco preocupa, e a falta de avanços nas negociações entre China e EUA mantém a atenção do setor. Porém, um telefonema entre os líderes dos dois países, marcado para sexta-feira, poderá trazer novas propostas.

No Brasil, a Granoeste destaca que os prêmios nos portos permanecem firmes, entre 175 e 190 no mercado spot, e para novembro na faixa de 180 a 195. Além disso, a queda do dólar limita a formação do preço doméstico. No oeste do Paraná, há indicações de compra entre R$ 133 e R$ 135. Enquanto isso, em Paranaguá, os preços variam de R$ 141 a R$ 144, dependendo do prazo de pagamento e do local de embarque.

Fonte: Rural News

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